A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO CLARA NO MEIO JURÍDICO

Luciano Veiga Rosa
Sócio do Departamento Institucional
LNDN

A advocacia moderna exige mais do que conhecimento técnico e domínio da legislação: ela demanda clareza na comunicação. Em um ambiente em que o excesso de formalismos ainda predomina, o advogado que consegue traduzir o Direito em linguagem compreensível se destaca não apenas pela competência jurídica, mas também pela capacidade de gerar confiança e segurança ao cliente.

O cliente, na maioria das vezes, procura o escritório em um momento de vulnerabilidade ou incerteza. Termos jurídicos complexos e explicações genéricas podem ampliar essa sensação de distância. Quando o advogado adota uma comunicação empática, explica o andamento do processo de forma acessível e apresenta riscos e alternativas com transparência, ele transforma a relação em uma verdadeira parceria.

Além do aspecto humano, a comunicação clara é instrumento estratégico de gestão. Relatórios bem redigidos, pareceres objetivos e reuniões pautadas na clareza de informações contribuem para decisões mais assertivas e reduzem ruídos internos e externos. No contexto corporativo, por exemplo, a precisão na comunicação evita mal-entendidos e fortalece a imagem do escritório.

Outro ponto relevante é a responsabilidade ética que envolve a comunicação. O Código de Ética e Disciplina da OAB estabelece que o advogado deve atuar com honestidade, lealdade e transparência. A clareza, portanto, não é apenas uma boa prática, mas um dever profissional. Ser claro é também ser ético pois é na linguagem objetiva que se manifesta o respeito ao direito de informação do cliente.

Em suma, comunicar com clareza é um ato de respeito, estratégia e valorização da advocacia. Mais do que um diferencial competitivo, é um elemento essencial para o fortalecimento da relação entre advogado e cliente. Afinal, no Direito, a palavra é a ponte que transforma o conhecimento jurídico em confiança, e a confiança é o primeiro passo para a vitória.

 

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